quarta-feira, 28 de março de 2012
Angola vai ratificar o Acordo Ortográfico
O diretor para assuntos da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) no Ministério das Relações Exteriores de Angola, Oliveira Encoge, afirmou, nesta quarta-feira (28/03/2012), que Angola é favorável à ratificação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas com introdução de termos do vocabulário nacional.
A declaração foi feita por ocasião do encontro técnico de preparação da reunião de ministros da Educação da CPLP, que se realizará sexta-feira (30/03/2012), em Luanda.
Sobre a data de ratificação do Acordo, o Estado angolano, o diplomata disse ser prematuro apontar uma data , mas que passos estão sendo dados para que, a curto ou a médio prazo, isso aconteça.
"A sua ratificação só vai depender de alguns aspectos de ordem organizativa, técnica acadêmica (...) que vão definir o horizonte temporal para este ato jurídico aconteça, porque Angola já é parte signatária do Acordo, esclareceu.
Segundo Oliveira Encorge, especialistas da língua portuguesa continuarão a trabalhar para melhoria, e posterior aprovação do Acordo Ortográfico.
O diplomata angolano sublinhou ainda que cada país membro da CPLP vai prepara o seu vocabulário nacional, que posteriormente dará lugar a um vocabulário comum, onde estarão espelhados todos os aspectos das línguas nacionais dos estados membros.
Fonte: http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=13281945&canal=403
quinta-feira, 22 de março de 2012
Brasileiros querem revisão do Acordo Ortográfico
No Brasil, o Movimento Acordar Melhor propõe uma simplificação na ortografia. Para debater sobre o este tema, houve no dia 4 de novembro de 2009 uma Audiência Pública na Comissão de Educação e Cultura, no Senado Federal. À mesa estavam o Professor Ernani Pimntel, representante do Movimento Acordar Melhor; o Professor Leodegário Amarante de Azevedo Filho, Presidente de Honra da Academia Brasileira de Filologia e Walter Esteves Garcia, representante da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação.
O senador Flávio Arns, ficou impressionado com a exposição feita sobre o texto oficial do Acordo Ortográfico e do Vocabulário Ortográfico incompatíveis entre si e com a proposta inicial: o Acordo.
Outro integrante do Movimento Acordar Melhor, o Procurador da Fazenda Nacional, Dr. Fabrício Sarmanho, que é Especialista em Direito Constitucional pela Unisul e pela Universida Castilla - La Mancha, na Espanha, aponta as incoerências do ponto de vista jurídico.
No dia 20 de novembro de 2009, por ocasião das festividades dos 50 anos da Capital Federal, o Professor Ernani Pimentel participou de um Congresso de Língua Portuguesa, em Brasília, promovido pela Academia Brasileira de Letras e pela Universidade Católica de Brasília, Na ocasião, estavam presentes representantes dos 8 países lusófonos. O Professor João Malaca Casteleiro e o Professor Evanildo Bechara ouviram as críticas que o Professor Ernani Pimentel fez ao Acordo Ortográfico e também em relação ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
No dia 19 de outubro de 2011, aconteceu outro debate sobre o Acordo Ortográfico, na Universidade de São Paulo com o palestrante do Movimento Acordar Melhor. Professores da Universidade de São Paulo, da Universidade Estadual de Campinas, da Universidade Estadual Paulista, além de jornalistas e universitários estavam presentes e assinaram o Manifesto.
domingo, 18 de março de 2012
Tribunais recusam o Acordo Ortográfico
Alguns juízes têm obrigado a Imprensa Nacional Casa da Moeda(INCM), a aceitar textos que não seguem o Acordo Ortográfico "No início do ano, a INCM rejeitava os anúncios de publicação obrigatória, porque diziam que tinham erros", conta o juiz Rui Estrela de Oliveira, explicando que a argumentação jurídica dos magistrados acabou por mudar a atitude da instituição que edita o Diário da República.
São vários os juízes que partilham a ideia de que os tribunais não são abrangidos pela resolução do Conselho de Ministros que obriga todos os documentos oficiais, publicados a partir de janeiro deste ano, a respeitarem as regras da nova ortografia "A resolução é para os órgãos diretamente dependentes do Governo", frisa Rui estrela de Oliveira, lembrando que o princípio da separação de poderes deixa de fora instituições como os tribunais e a Assembléia da República. seguindo este raciocínio, o juiz não tem dúvida de que os órgãos do poder judicial beneficiam da moratória em vigor de 2015.
Mas o magistrado tem ainda outro argumento:"Não cabe à Casa da Moeda corrigir ou aletrar os textos que saem do tribunal". A situação levou-o mesmo a enviar um ofício a INCM, e a sustentar a sua tese: "Depois disso, começaram a ceder".
Segundo Manuel Ramos Soares, secretário-geral da Associação Sindical dos Juízes, o magistrado de Viana do Castelo não está sozinho:"Tenho a informação de que já houve alguns casos assim", diz, acrescentando que partilha do entendimento de que:"a resolução do Conselho de Ministro não se aplica a tribunais".
Ao SOl, a INCM explica que"informou todos os emissores de que, nos termos da Resolução Nº8/2011, os atos publicados no Diário da República deveriam respeitar o Acordo Ortográfico". Mas reflete que "existe um período de transição e alguns tribunais optaram por aplicar o estabelecido no período de transição".
Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=44190
Ato de Sensibilização contra o Acordo Ortográfico
Tomamos conhecimento de que no dia 16 passado, houve um Ato de Sensibilização contra o Acordo Ortográfico, no auditório da Escola Secundária do Sebugal. Esta Ação serviu para esclarecer os presentes sobre quais são as principais alterações introduzidas pelo Acordo ortográfico da Língua Portuguesa.
O Acordo Ortográfico tem recebido duras críticas, havendo quem o rejeite por completo. A professora Isabel Seara e a professora Isabel Falé, docentes da Universidade Aberta, apresentaram as principais mudanças.
Ainda continuam as discussões sobre o Acordo Ortográfico e a sua aplicação.
Isabel Seara - Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas: Português-Francês, pela Universidade Aberta de Lisboa, 1988. Mestra em Linguística Aplicada e Didática de Línguas, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1997. Doutora em Linguística, pela Universidade Aberta.
Isabel Falé - Doutora em Psicolinguística universidade Aberta.
Fonte: http://www.cincoquinas.com/index.php?progoption=news&do=shownew&topic=3&newid=5733
Acordo Ortográfico debatido em Coimbra
A Casa de Cultura em Coimbra foi palco, na tarde de sábado (17/03/2012), de uma sessão onde se debateu o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Numa iniciativa do filólogo Fernando Paulo do Carmo Baptista, e que contou também com as colaborações de Leocádia Regalo (Licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Coimbra) e Maria Regina Rocha (Licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa. Mestra em Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra), a conferência visou, sobretudo, elucidar as 50 pessoas presentes sobre os problemas da escrita e da oralidade que advêm do Novo Acordo Ortográfico que entrou em vigor no início do presente ano.
O inspetor jubilado do Ministério da Educação, investigador e escritor foi mais longe, e deu corpo ao título da própria conferência, "Acordo Ortográfico: SOS" pelas matrizes profundas da Língua Portuguesa", afirmando que o documento quebra as regras da cidadania:
-A língua é nosso cartão único de cidadania à escola planetária! Tem que se defender com um coração inteligente e de forma intransigente o nosso ADN identitário. Está em causa genealogia da Língua Portuguesa que, nestes novos moldes, corre sérios perigos.
Fonte: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=321499
sábado, 17 de março de 2012
Filólogo português critica Acordo Ortográfico
O filólogo português, Fernando Paulo Baptista considera o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa incorre "no absurdo" de recorrer à pronúncia para regulamentar os usos escritos, afastando-se da raíz greco-latina e das grandes línguas mundiais.
"Por isso é que tem esse princípio: se se pronuncia, fica, se se não pronuncia, corta-se", afirma à Argência Lusa o investigador convidado do Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho e investigador jubilado da Associação Piaget Internacional, que sábado profere a comunicação "Acordo Ortográfico: SOS pelas matrizes profundas da língua".
Fernando Paulo Baptista considera que o mais grave que o presente acordo comporta é na "Base IV", com as designadas "sequências consonânticas", em especial nas "tc' e "pt", opção que vai liquidar aspectos importantíssimos da via erudita "da formação do vocabulário da língua portuguesa.
Afirma que, ao fazer um estudo pormenorizado da língua portuguesa antes do acordo e de cinco das línguas mais importantes do mundo, o inglês, espanhol, francês, italiano e alemão, concluiu que estas preservam a raiz nas mesmas palavras.
Quem é Fernando Paulo Baptista: Formado em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi investigador do Ministério da Educação. Coordena as atividades do Centro de Investigação em Língua Portuguesa.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2367187&page=1
sábado, 10 de março de 2012
Dicionário não é a mesma coisa que Vocabulário
Algumas pessoas confundem dicionário e vocabulário. Sempre que você tiver uma dúvida em relação à uma determinada palavra quanto ao seu significado, o dicionário está ao seu dispor para tirar a sua dúvida. Como já foi explicado anteriormente, há vários tipos de dicionários, e isso deve ser levado em conta. Nenhum dicionário é completo, por isso, talvez a palavra que você procure esteja em um tipo de dicionário específico. Para isso o dicionário foi criado: tirar a dúvida sobre o significado de uma palavra ou até mesmo um termo, se for o caso de um dicionário de expressões idiomáticas, por exemplo.
O Vocabulário Ortográfico contém uma lista de palavras, traz a sua classificação sem explicar o que ela significa. No Brasil, cabe a Academia Brasileira de Letras a elaboração do Vocabulário Ortográfico. Mas é bom lembrar que nem todas as palavras se encontram nele. Entretanto, as palavras que nele se encontram são oficialmente reconhecidas. É assim que elas devem ser escritas.
domingo, 4 de março de 2012
Francisco José Viegas e o Acordo Ortográfico
Licenciado em Estudos Portugueses na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em 1983, Francisco José Viegas foi assistente de Linguística na escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora, até 1987.
Como secretário de Estado e Cultura do seu pais, expressou seu desejo sobre o Acordo Ortográfico que, pelo que ele falou numa entrevista televisiva, precisa ser revisado pelos especialistas dos oito países da CPLP. Segundo ele, que é linguista, "isso não depende do poder político, mas dos especialistas e acadêmicos. Não pode ser o poder político a alterar, são as academias (Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa) que têm de fazer esse trabalho".
O linguista afirmou ainda que a possibilidade de alterar o Acordo estava prevista:"Temos um quadro que nos impõe que até 2015 o acordo esteja completamente implantado. Até dezembro de 2012 podem ser feitas algumas sugestões de alterações".
Bom, primeiro precisamos deixar claro que ele fala de Portugal e em parte podemos concordar com ele, porque concordamos que a Academia Brasileira de Letras ea Academia das Ciências de Lisboa façam a revisão do Acordo Ortográfico, entretanto, não sendo formada apenas por especialistas, a ABL deve contar com a Academia Brasileira de Filologia e a Associação Brasileira de Linguística porque são exatamente elas que têm especialistas formando todo o quadro de seus membros.
Enquanto em Portugal a Academia das Ciências de Lisboa poderia contar com os especialistas do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC) e com a Associação Portuguesa de Linguística..
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2012/03/03/portugal-sugere-alteracoes-em-acordo-ortografico.htm
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