sábado, 27 de julho de 2013
CPLP vai avaliar difusão do Acordo Ortográfico
Os chanceleres dos oito países que formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão avaliar em outubro deste ano as ações de promossão e difusão do idioma durante a II Conferência Internacional sobre o futuro da Língua Portuguesa.
De acordo com Ivo Castro, professor de Linguística na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que participa da organização, o evento vai tratar especificamente do "rítimo da execução" das ações projetadas no Plano de Ação de Brasília, aprovado em 2010, quando ocorreu a primeira conferência. O plano envolve estratégias de implantação da Língua Portuguesa nas organizações internacionais, promoção do ensino do idioma e a implementação do Acordo Ortográfico.
A expectativa dos organizadores é positiva. "Houve avanços claros em várias áreas, como a criação do Portal do Professor, a constitução de vocabulários e algumas discussões sobre política e presença do portguês nas organizações internacionais", assinala João Costa, professor do Centro de Linguística da Universidade Nova Lisboa e também da organização do evento.
Apesar da opinião favorável, João Costa admite a falta de apoio dos países na promoção do idioma. "É difícil dar passos menos tímidos sem investimento dos países nesta matéria". Oito dos sete países da CPLP, incluindo o Brasil, estão em atraso com a anualidade a ser paga ao instituto da comunidade que deve executar o Plano de Ação de Brasília.
Assim como as ações de implementação do Acordo Ortográfico de 1990, ainda não ratificado em Angola e Moçambique e até hoje, muito criticado em Portugal. Segundo João Costa, "o Acordo Ortográfico está assumido por todos", mas "faz falta uma maior clarificação conjunta de prazos e valores".
Além do plano de Brasília e do estado de implementação do Acordo Ortográfico, a programação da II Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa quer tratar do uso da língua na produção científica. Para os organizadores da conferência, a estratégia é a discussão. "A validade de uma língua se mede, entre outros critérios, pela sua capacidade de criar terminologias e estilos capazes de descrever um mundo de constante renovação e de atuar sobre ele", ressalta Ivo Castro.
Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/07/sem-acordo-ortografico-ratificado-em-todos-os-paises-cplp-vai-avaliar
domingo, 7 de julho de 2013
Verdadeira Especialista é Contra o Veto
Laura Cavalcanti Padilha explica que o veto é uma censura a Monteiro Lobato, e que não se pode aplicar a uma obra publicada em 1933 o mesmo olhar de 2010. Ela sugere não retirar o livro, mas aproveitar para incentivar um debate sobre preconceito racial.
Trata-se de uma pesquisadora séria e que entende melhor da questão do que o que levantou tal polêmica.
Sobre Laura Cavalcante Padilha
Graduada em Letras Neolatinas pela Universidade do Brasil;
Mestra em Letras Vernáculas pela Universidade Federal Fluminense;
Doutora em Letras Vernáculas pela Universidade Federal Fluminense:
Pós-doutora em Estudos Comparados de Literatura de Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo.
OAB contra o veto a Monteiro Lobato
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante pediu na quinta-feira (04/10/2010) que o Ministério da Educação reveja o Parecer que recomendou restrições na distribuição em escolas públicas de ensino médio do livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato.
"O Ministério da Educação precisa rever essa decisão e deve desculpas ao país, não sendo aceitável que apresente uma mera justificativa", afirmou Ophir Cavalcante, em discurso de entrega do prêmio Francisco Cunha Pereira Filho, na sede da OAB-PR, Curitiba.
Ao falar que estava indignado devido ao conteúdo ter sido considerado preconceituoso e racista, disse:"Nós, que somos filhos literários do autor do Sítio do Pica Pau Amarelo, cuja sensibilidade indicou que um país se faz com homens e livros, não podemos aceitar tamanho absurdo. É um duplo insulto: à cultura nacional e à memória de um grande brasileiro"
Fonte: http://www.1.folha.uol..b/saber?
A ABL e o veto ao livro Caçadas de Pedrinho
A Academia Brasileira de Letras se posicionou sobre o Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) que classificou o livro Caçadas de Pedrino de cunho racista.
Segundo a nota emitida pela Academia Brasileira de Letras:"Cabe aos professores orientarem no desenvolvimento de uma leitura crítica. Um bom leitor sabe que Tia Nastácia encarnava a divindade criadora do Sítio do Pica Pau Amarelo. Se há quem se refira a ela como ex-escrava e negra, é porque essa era a cor dela e essa era a realidade dos afro-descendentes no Brasil naquela época. Não é um insulto, é uma triste constatação".
Fonte: //veja.abril.com.br/noticia/educacao/abl/
Revisão do Parecer do CNE
O Conselho Nacional de Educação (CNE) decidiu rever o Parecer sobre o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, e recomendou a contextualização histórica da obra literária. A decisão de 2010 recomendava a não distribuição da obra em escolas públicas ou a inserção de ressalvas.
A preocupação era com passagens relativas à Tia Nastácia, retratada como "macaca de carvão". O texto atual também ressalta que não se deve vetar o acesso dos estudantes a nenhuma obra literária.
Fonte: Jornal do Commercio, 3 de junho de 2011, caderno brasil, p.10
Veto à Caçadas de Pedrinho
Antonio Gomes da Costa alegou que a obra Caçadas de Pedrinho era racista, isso aconteceu em 2010. O Parecer do CNE/CEB n 15/2010, teve como relatora a professora doutora Nilma Lino Gomes (foto).
Qual é o preparo dele?
Graduado em Pedagogia e Mestrando em Educação pela UNB.
A relatora:
Graduada em Pedagogia pela UFMG;
Mestra em Educação pela UFMG.
Doutora em Ciências Sociais pela USP.
Mas o que entenderam de Monteiro Lobato?
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