quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Onde estão os especialistas?
Alguém poderia explicar o silêncio de Evanildo Bechara, Carlos Alberto Faraco e outros defensores do Acordo Ortográfico que, ao serem questionados por professores gabaritados e filólogos sobre a falta de coerência desse Acordo, se posicionam de modo como se o determinado pelo Decreto N. 6.853/2008 não pudesse ser questionado, no entanto, submetem-se ao Comitè Olímpico Internacional quando este adotou Paralimpíada, sendo que o COI não pode ser regulador de ortogradia.
Nenhum linguista sério trocaria Paraolimpíada por Paralimpíada, porque essa palavra não diz nada.
Ora, é absurdo Evanildo Bechara, Carlos Alberto Faraco, João Malaca Castelheiro, Thais de Nicole e outros não aceitarem que professores como Deonísio da Silva, Sérgio Nogueira, e tantos outros criticarem o Acordo Ortográfico, e acabarem aceitando Paralimpíada, com a justificativa de que a palavra em inglês paralympics.
Sobre o que dizem alguns defensores de Paralimpicos, o prefixo PARA não vem do latim, muito me espanta perceber que os tais mudem a informação até nesse detalhe. PARA vem do grego.
Olimpíadas também vem do grego, e a primeira Olimpíada surgiu na Grécia em honra a Zeus.
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