É bom que se saiba quem, na classe política, foi a favor do Acordo Ortográfico que desfigurou a língua portuguesa, porque o povo português terá direito a um ajuste de contas com a História.
Desde logo e em primeiro lugar, todos os ministros da Educação desde 1990: quem cala, consente. Depois, todos os primeiros-ministros desde essa data; todos os presidentes da república e principalmente o actual que era primeiro-ministro quando Santana Lopes — o dos “violinos de Chopin” — assinou o acordo com as “santanetes” brasileiras.
É preciso que mantenhamos a memória; é preciso não esquecer e legar a memória da desgraça às gerações futuras.
Nunca a liberdade é tão grande quando no-la querem tirar, quando nos pretendem oprimir; e não há maior opressão do que aquela que nos pretende retirar a identidade. E, neste sentido, a III república tem sido uma tirania, não só alienando a soberania portuguesa e fazendo ajoelhar a pátria, como chegando ao ponto de sonegar ao povo a sua própria identidade.
“A imposição do Ministério da Educação desagrada a muitos alunos e professores e, na Escola Secundária de Camões, em Lisboa, os estudantes criaram uma comissão que está a lutar pela tolerância. Uma das primeiras medidas da Comissão Estudantil para a Tolerância quanto ao AO90 nos Exames foi o lançamento de uma petição online.”
→ Acordo ortográfico: a luta já chegou aos alunos
Orlando Braga
13 de Março de 2015
Fonte: http://historiamaximus.blogspot.com.br/2015/03/o-acordo-ortografico-vai-ter-que-ser.html
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