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sábado, 18 de agosto de 2012

Arnaldo Niskier defende o Acordo Ortográfico



O ex-presidente da Academia Brasileira de Letras defende o Acordo Ortográfico.  "Há hoje de 280 milhões de falantes da Língua Portuguesa, sendo 250 milhões de nativos e 30 milhões de segunda língua. Somos a sexta língua mais falada do mundo, o que não foi motivo ainda que ela merecesse a sua oficialização na Organização das Nações Unidas.

Resta-nos o obstáculo das diferenças que o Acordo Ortográfico de Unificação de Língua Portuguesa procura corrigir, sem buscar a unidade prosódica que seria fora de propósito. Cada país da Comunidade Lusófona deve falar preservando as suas características. Assim se garantem a variedade e a riqueza do idioma.

O Acordo entrará em vigor, definitivamente, no dia 1 de janeiro próximo. Há resistência em Portugal, com a tese absurda de que o Brasil tenta uma nova forma de colonialismo cultural com a sua implantação  ("cedências excessivas" dizem eles) ou o emprego de "bizarrices", com acusa o escritor Graças Moura.

Enquanto nossos livros, jornais e revistas adotaram a simplificação vernacular, na tera de Eça de  Queiros (1845-1900) há resistências incompreensíveis, retardando a unificação presente, de resto uma velha reivindicação lusitana, aprovada na década de 1940.

Em encontro recente, na Academia Brasileira de Leras, o filólogo Evanildo Bechara, dos mais respeitados em nosso país, recordou a defesa que da nossa língua fez o escritor José de Alencar (1829-1877) em 1º de agosto de 1865 no pósfacio de Diva.

Fonte: http://ventosdalusofonia.wordpress.com/2012/08/18/



Arnaldo Niskier é Bacharel em Matemática (1957) e Licenciado em Matemática (1958) pela UERJ. Bacharel em Pedagogia (1961) pela UEJ. Doutor em Educação (1964) pela UERJ.

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