O ministro brasileiro da
Educação, Aloísio Mercadante, afirmou esta sexta-feira que está a estudar o
adiamento, por três anos, a obrigatoriedade do Novo Acordo Ortográfico, para o
início de 2016.
A proposta de adiamento foi
"recomendada" pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, mas
também passará pela avaliação da Educação, antes de se tornar num decreto
presidencial, afirmou Mercadante à agência Lusa, durante jantar de comemoração
do centenário da Câmara Portuguesa de Comércio de São Paulo.
Esta sexta-feira, o senador
Cyro Miranda, membro das comissões de Educação e de Relações Exteriores do
Senado brasileiro, afirmou que o Governo brasileiro prepara um decreto
presidencial para adiar a vigência obrigatória do acordo, concebido após o
texto receber críticas de professores brasileiros de renome.
"É muito importante,
além do acordo, simplificar a nossa ortografia, para poder facilitar o
interesse do estrangeiro no português, sem prejudicar a nossa erudição e a
cultura. Com a mesma ortografia, poderemos ser uma língua da ONU", disse o
ministro da Educação brasileiro.
De acordo com Mercadante, o
actual acordo faz o papel de simplificar a ortografia, mas ainda está
"muito aquém do que se poderia".
Sobre o reconhecimento dos
diplomas portugueses de engenharia no Brasil, Mercadante afirmou que o acordo
firmado este ano entre entidades de reitores dos dois países está a tornar o
processo mais rápido.
Segundo ministro, os
próximos passos serão definidos no primeiro trimestre de 2013, altura em que
tem programada uma visita a Portugal.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=88283
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=88283
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