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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Colaboração entre Cabo Verde e Timor Leste



Um protocolo de cooperação entre Cabo Verde e Timor-Leste vai  permitir às universidades cabo-verdianas receberem estudantes timorenses e o envio, para Díli, de docentes de Língua Portuguesa. O documento foi assinado em 16 de junho do corrente ano, pelos ministros da Educação timorense, João Cândido Freitas, e cabo-verdiana, Fernanda Marques, o acordo visa a apoiar o ensino de português ao longo das duas décadas.

O Ministro João Cândido Freitas, avaliou de forma muito positiva o desenvolvimento do ensino cabo-verdiano e disse à Agência Lusa: "Na área da educação, queremos contar, a partir de 2013, com professores cabo-verdianos para o reforço e reintrodução da Língua Portuguesa em Timor-Leste. Já temos Portugal e Brasil e queremos agora Cabo Verde na formação de professores. Temos 12.000 professores e 85% deles não são qualificados no domínio da Língua Portuguesa".

Ainda informou que, em breve, irá a Cabo Verde uma delegação técnica do Instituto de Formação de Professores timorense.

A Ministra de Educação cabo-verdiana, Fernanda Marques, disse ser um privilégio para Cabo Verde apoiar os parceiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, ao lado de Portugal e Brasil na promoção e na reintrodução da Língua Portuguesa em Timor-Leste.

Fonte: http://iilp.wordpress.com/2012/06/24/cavo-verde-junta-se-ao-brasil-e-portugal-para-ensinar-a-lingua-portuguesa-em-timor/

Moçambique e o Acordo Ortográfico



O Governo de Moçambique, no último dia 8 de junho, ratificou o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, seguindo os exemplos do Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe Timor Leste. Esta medida aconteceu no período em que o país assumir a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, no próximo mês de julho.

Com a aprovação do Acordo Ortográfico pelo Conselho de Ministros do país, o representante da àrea de Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi falou sobre o desafio da implementação. "Falamos a língua portuguesa, mas com algumas características próprias. Temos um grande peso das línguas nacionais. Como é que isso interage com este Acordo Ortográfico? E depois, é a questão de sua ampla divulgação. Está aqui um imenso trabalho a fazer entre a ratificação, e a plena entrada em vigor", disse o chefe da diplomacia moçambicana.

O Protocolo Modificativo foi assinado por todos os países lusófonos, mas apenas ratificado inicialmente por Brasil e Cabo Verde, e, em agosto de 2006, foi ratificado por São Tomé e Príncipe.

Em Portugal, o Acordo Ortográfico foi ratificado pelo parlamento em maio de 2008 e promulgado pelo Presidente da República no mesmo ano. Brasil e Portugal já colocaram o Acordo Ortográfico em vigor, permitindo um prazo de adaptação.

O parlamento do Timor-Leste, país que entrou para a CPLP em 2002, ratificou o Acordo em 2009. Em Guiné-Bissau, a Assembleia Nacional Popular aprovou o documento também em 2009. Angola é o único país da CPLP que ainda não aprovou o Acordo Ortográfico.

Fonte: http://www.unilab.edu.br/noticias/2012/06/11/mocambique-ratifica-acordo-ortografico-da-lingua-portuguesa/

sábado, 16 de junho de 2012

Gramática Normativa da Língua Portuguesa


A Gramática Normativa da Língua Portuguesa, publicada pela primeira vez em 1957 ainda continua tendo peso hoje em dia. Embora o autor tenha falecido em 1991, os traços da obra foram respeitado e mantidos.Totalmente reformulada pela nova ortografia, é um contributo a mais para quem segue a tradição gramatical clássica.

Carlos Henrique da Rocha Lima era Bacharel em Letras Clássicas e Doutor em Letras na Universidade Federal Fluminense.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A quem interessa o Acordo Ortográfico?



No dia 22 de maio de 2012, o Presidente da República Portuguesa foi entrevistado durante a inauguração da Feira do Livro Dil. Quando questionado sobre o Acordo Ortográfico, ele respondeu:"Todos os meus discursos saem com o acordo ortográfico mas quando escrevo em casa, tenho dificuldade e mantenho aquilo que aprendi na escola. Mas é algo privado, em casa, coisa diferente é a divulgação oficial de todos os documentos da Presidência".

(Cf. http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=49998

Se não dá para usar a nova ortografia em casa, para que ela foi feita?  E a ideia de simplificar não era um dos principais objetivos?

Não tendo chegado a simplificar nada, pelo contrário, nem os especialistas se entendem. Tomara que Portugal tome as rédeas e chame todos para trabalharem em conjunto. O Brasil pode ainda acabar com o Acordo Ortográfico sim.

A Academia Brasileira de Letras não está acima da lei para deixar todos sem resposta quando questionada sobre não haver consultado os especialistas quanto à legalidade do Vocabulário Ortográfico, por não ter contado com a participação de Portugal.

Portugueses e brasileiros têm sérias dúvidas sobre a praticidade do Acordo Ortográfico, enquanto os países africanos ainda não decidiram.  Por que então implantá-lo?

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Estudantes contra o Acordo




A Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST), da Universidade Técnica de Lisboa, opõe-se ao Acordo Ortográfico e não quer que os alunos sejam prejudicados. Em comunicado, os estudantes revelam que apresentaram, no final da semana passada, uma moção para a rejeição do Acordo Ortográfico à assembleia-geral de alunos e esta foi aprovada, tornando-se a EAIST "a primeira associação de estudantes do país a rejeitar oficialmente" o Acordo Ortográfico. Assim, a Associação propõe que os alunos não sejam prejudicados pelos professores por recusarem escreve segundo o Acordo Ortográfico. A EAIST não vai adotar o Acordo Ortográfico nos seus documentos oficiais e vai pedir a revogação do Acordo junto dos órgão do governo do Técnico. A Associação vai ainda levar essa posição ao Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA), onde se reúnem todas as associações de estudantes das universidades e politécnicos do país.

Fonte: http://ilcao.cedilha.net/

sábado, 12 de maio de 2012

ABL acusada de fraudar o Acordo Ortográfico



Segundo o Jornal da Imprensa  Online, a ABL teria publicado na 5ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) normas que não foram acordadas entre os países membros da CPLP. O Prof. Ernani Pimentel acusa a ABL de "mexer em vários pontos do acordo sem autorização" e diz que o VOLP "desrespeita e altera o texto original".

O tema já foi até objeto de audiência pública no Senado Federal, no último dia 4 de abril, depois destas acusações chegaram ao conhecimento da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS).

Convocada para se explicar, a ABL não enviou representantes à reunião. O gramático Evanildo Bechara, responsável pela quinta edição do VOLP, foi convidado para participar da discussão, mas não pôde comparecer devido a uma viagem para um congresso internacional.

Agora deve ser criado um grupo de trabalho na Comissão de Educação, Cultura e Desporte do Senado Federal para acompanhar o assunto. A partir de janeiro de 2013 as novas regras da língua portuguesa previstas no Acordo Ortográfico passarão a ser obrigatórias mas de acordo com a senadora Ana Amélia, entretanto, o pedido de anulação do acordo não está descartado.

Fonte: http://asemana.sapo.cv/spip.php?article75916&ak=1

domingo, 6 de maio de 2012

Museu da Língua Portuguesa de São Paulo


Inaugurado em 20 de março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa de São Paulo conta com uma equipe de criação e pesquisa composta por trinta profissionais qualificados, dentre eles sociólogos, museólogos, especialistas em língua portuguesa e artistas que trabalham sob a orientação da Fundação Roberto Marinho, instituição conveniada do Governo do Estado de São Paulo responsável pela concepção e implantação do museu.

Seu projeto foi avaliado em R$37.000.000.00 (trinta e sete milhões de reais) que foram usados para financiar a criação, pesquisa e implantação do museu e restauro do Prédio da Estação da Luz. O projeto arquitetônico é de autoria de Pedro Mendes da Rocha e Paulo Mendes da Rocha.

O Museu da Língua Portuguesa, dedicado à valorização e difusão do nosso idioma (patrimônio material) apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais instituições museológicas do país e do mundo, usando tecnologia de ponta e recursos interativos para a apresentação de seus conteúdos.

Fonte: http://www.museulinguaportuguesa.org.br/institucional.php

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