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sábado, 17 de março de 2012

Filólogo português critica Acordo Ortográfico




O filólogo português, Fernando Paulo Baptista considera o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa incorre "no absurdo" de recorrer à pronúncia para regulamentar os usos escritos, afastando-se da raíz greco-latina e das grandes línguas mundiais.

"Por isso é que tem esse princípio: se se pronuncia, fica, se se não pronuncia, corta-se", afirma à Argência Lusa o investigador convidado do Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho e investigador jubilado da Associação Piaget Internacional, que sábado profere a comunicação "Acordo Ortográfico: SOS pelas matrizes profundas da língua".

Fernando Paulo Baptista considera que o mais grave que o presente acordo comporta é na "Base IV", com as designadas "sequências consonânticas", em especial nas "tc' e "pt", opção que vai liquidar aspectos importantíssimos da via erudita "da formação do vocabulário da língua portuguesa.

Afirma que, ao fazer um estudo pormenorizado da língua portuguesa antes do acordo e de cinco das línguas mais importantes do mundo, o inglês, espanhol, francês, italiano e alemão, concluiu que estas preservam a raiz nas mesmas palavras.

Quem é Fernando Paulo Baptista:  Formado em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi investigador do Ministério da Educação. Coordena as atividades do Centro de Investigação em Língua Portuguesa.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2367187&page=1

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